Método de estimação de uma aptidão, capacidade ou estado a partir de informação incompleta de um teste ou questionário. Geralmente por questões logísticas (tempo, dinheiro), o teste é dividido em blocos de itens (questões), e cada respondente vê apenas uma fração desses blocos (reduzindo assim o tempo e os custos de testagem). Na amostra final todos os itens são respondidos, mas cada respondente vê apenas uma fração dos itens totais. As pontuações finais de cada respondente são então estimadas por imputação usando modelos de regressão que estimam as pontuações plausíveis dos candidatos para os itens que eles não responderam a partir das respostas aos itens que eles responderam. Este método é usado em todos os estudos de avaliação de alunos por amostragem em larga escala. Por exemplo, no PISA de 2015 o tempo estimado como necessário para um aluno responder a todos os itens do teste PISA era de 13,5 horas. Assim, para reduzir o tempo de teste para 2 horas, cada aluno viu apenas uma amostra do total dos itens do PISA. A amostragem dos itens é feita de forma a que na amostra total dos alunos que fazem o teste (no mínimo 4000 alunos) cada item tenha sido respondido por, no mínimo, 200 alunos.
Estudo nos Países Baixos quantifica as perdas educativas durante o confinamento
saber mais