Será que trabalhar a atitude mental dos alunos facilita a aprendizagem?
A mentalidade de crescimento, ou growth mindset, como se tornou popular, e não só em língua inglesa, é um conceito que se difundiu muito nos últimos 15 anos. Uma revisão da literatura científica publicada sobre este assunto corrobora a validade desta teoria psicológica. Mas revela, ao mesmo tempo, um impacto muito reduzido nas intervenções inspiradas por esta ideia. A verdadeira mudança depende sempre do contexto e do carácter das escolas e dos professores. Neste artigo partilhamos algumas práticas que os professores podem e devem aplicar.
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Como se ensina o pensamento crítico?
Pensar de forma crítica é, essencialmente, pensar de forma eficaz. Mas não é possível desenvolver um sentido crítico sem uma base sólida de conhecimento. No seu texto anterior, “Ensinar a pensar de forma crítica,” Willingham explicou esta restrição e questionou algumas ideias muito difundidas sobre a possibilidade de desenvolver o sentido crítico de forma geral. Neste segundo texto, mostra-nos que é possível desenvolver algumas capacidades de pensamento crítico. Resta saber como podem os professores fazê-lo e que técnicas têm ao seu dispor para o fazer.
Ensinar a pensar de forma crítica
O desenvolvimento do pensamento crítico é fundamental na formação dos jovens. Mas a investigação recente tem demonstrado que não é possível desenvolver um sentido crítico sem uma base sólida de conhecimento. Além disso, a psicologia cognitiva diz-nos que o sentido crítico numa área não se transpõe automaticamente para outras. O que há a fazer, então, em contexto de sala de aula? Podemos ensinar a pensar de forma crítica?
Os materiais manipuláveis favorecem a aprendizagem dos alunos?
Na educação pré-escolar, os jogos e as atividades com os chamados materiais manipuláveis são parte muito importante da educação das crianças. Mas coloca-se uma questão: será que os alunos aprendem sempre melhor com as mãos na massa ou há limites a considerar?