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Haverá um consenso europeu relativamente ao ensino profissional? Qual a relevância desta via de ensino para as economias dos países? No «Educar tem Ciência» desta semana, João Santos e Nuno Crato conversam sobre o ensino profissional e as diferentes abordagens europeias à formação técnica de nível secundário.

COM:

João Santos é perito e consultor em política de educação e formação.

Aposentou-se da Comissão Europeia em 2023. Durante a sua carreira de 33 anos na instituição europeia, trabalhou em vários domínios políticos, incluindo investigação científica e desenvolvimento, política industrial, comércio internacional, relações externas, políticas estruturais e política de educação e formação.

Trabalhou também em relações internacionais abrangendo a área do emprego e dos assuntos sociais na cooperação bilateral da União Europeia com a China, os EUA e o Canadá, bem como na cooperação multilateral no quadro das Nações Unidas, em questões relacionadas com a dimensão social da globalização e a Agenda de trabalho digno.

Entre 1990 e 1994, trabalhou no Joint Research Centre em Itália e, de 2009 a 2013 na Delegação da União Europeia na China e Mongólia como conselheiro diplomático lidando com questões de comércio e investimento bilaterais, bem como no dialogo entre povos. O tempo restante desempenhou funções em Bruxelas, Bélgica.

Na sua última função na Direção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da Comissão Europeia, desempenhou as funções de Perito Sénior, Chefe de Unidade Adjunto, e Chefe de Unidade no serviço responsável pelo ensino e formação profissional, bem como da orientação política do programa Erasmus+ neste setor do ensino.

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

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