Como aplicar o programa

Sim, desde que seja uma escola com 1.º ciclo do ensino básico.

Para aplicar o programa, são necessários (1) professores-tutores (um ou mais), que se responsabilizam pela organização e condução das sessões de apoio e (2) professores titulares de turma, que colaboram na seleção dos alunos para o programa e na organização dos apoios (que, em geral, decorrem em horário letivo).

A escola terá apenas de disponibilizar um espaço adequado às sessões de apoio e garantir a disponibilidade dos professores (ver pergunta anterior).

A Iniciativa Educação assegura a aplicação do programa através de uma equipa de investigadores da Universidade do Minho, coordenada pelo Professor João Lopes. A coordenação nacional do programa é apoiada por um conjunto de coordenadores regionais, que acompanham, de forma próxima, a atividade de cada professor-tutor.

Através da equipa da Universidade do Minho, a Iniciativa Educação garante a avaliação da turma e dos alunos, a formação e acompanhamento dos professores-tutores, a informação regular ao professor titular e a disponibilização de materiais de apoio à aplicação do programa (por exemplo, o manual de aplicação e livros de leitura para utilização nas sessões).

Sim. Cada professor-tutor recebe uma formação inicial, que dura aproximadamente um dia, antes de iniciar o programa. Nesta formação o tutor ficará a saber o essencial sobre o programa e sobre o que é esperado de si, no decurso do ano letivo.

Ao longo do ano letivo, a equipa do programa acompanhará a atividade dos professores-tutores, fornecendo todo o apoio necessário.

Contacte-nos através do formulário disponibilizado no final da página ou por e-mail, para o endereço geral@iniciativaeducacao.org.

O AaZ – Ler Melhor, Saber Mais ajuda crianças com dificuldades na alfabetização básica a desenvolver as suas capacidades de leitura e escrita. A intervenção segue um modelo de tutoria regular e sistemática, em regime individual, centrado nas competências básicas (descodificação, velocidade e expressividade).

O programa é promovido pela Iniciativa Educação e desenvolvido em parceria com uma equipa da Universidade do Minho, que coordena e apoia a intervenção dos professores-tutores nas escolas. A coordenação nacional do programa é da responsabilidade do Professor João Arménio Lamego Lopes.

Destina-se a alunos do 1.º ciclo do ensino básico com dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita. Tem como prioridade os alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade, seguindo uma lógica de deteção precoce destas dificuldades.

O programa não se destina a alunos com défices cognitivos, cujas necessidades específicas requerem um outro tipo de abordagem e não são compatíveis com o seu modelo e objetivos.

A intervenção segue um modelo de tutoria com as seguintes características:

• Apoio regular, em regime individual, ou, no máximo, com dois alunos;
• Sessões curtas (cerca de 45 minutos), entre três e cinco vezes por semana, preferencialmente em horário letivo;
• Sessões de apoio fora da sala de aula.

O programa pressupõe um processo de despiste e avaliação dos alunos, que engloba duas fases distintas:

1. Identificação dos alunos com dificuldades de leitura/escrita, em colaboração com a professora titular
   • Alunos do 1.º ano: realizada no final do 1.º trimestre escolar
   • Alunos do 2.º ano: realizada no início do ano letivo
2. Avaliação dos alunos integrados no programa:
   • Avaliação através de  uma prova de leitura, de três em três semanas
   • Comparação dos alunos do programa com os alunos das turmas onde estão integrados – em três momentos do ano, no caso dos alunos do 2.º ano e em dois momentos do ano, no caso dos alunos do 1.º ano. Nestes momentos, os professores-tutores e os professores titulares avaliam ainda os alunos em apoio através de um questionário de empenho na aprendizagem e de um questionário de capacidade de leitura.
   • O desempenho dos alunos é sistematicamente comparado com padrões nacionais e internacionais de referência.

A extensão do apoio variará de acordo com os progressos do aluno. Em regra, o apoio só terminará quando o aluno alcançar um desempenho próximo da média dos seus pares.