
Gerir turmas: conseguir autoridade por via da confiança
A autoridade do professor assenta num equilíbrio subtil entre compreensão e exigência, e é essencial para fomentar um ambiente de tranquilidade na sala de aula. Com autoridade, os alunos empenham-se na aprendizagem, estabelecendo-se uma relação de confiança duradoura entre estudantes e professor.
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Decoração da sala de aula: quanto menos, melhor
Como decorar uma sala de aula? Criar um ambiente acolhedor e transmitir informação é importante, mas até que ponto podem os estímulos visuais distrair os alunos e perturbar a sua aprendizagem? Um estudo indica que os enfeites nas salas de aula podem desviar a atenção dos alunos e ter um impacto negativo na aprendizagem. Para já, não sabemos se este efeito negativo das decorações irrelevantes se estende a alunos mais velhos do que os participantes neste estudo (cerca de 5 anos de idade), mas é precisamente no caso dos alunos mais novos que as salas de aula tendem a ser mais ornamentadas. Estes resultados não significam que as salas de aula devam ser ambientes estéreis, sem decoração alguma, mas mostram que é necessário ter algum cuidado com o excesso de decorações e estímulos visuais a que os alunos são constantemente expostos.
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O Declínio da Literacia Matemática na Europa: um alerta para pais e professores
A educação matemática na Europa está em crise, e isso deveria preocupar os professores de Matemática de todos os níveis de ensino, assim como pais e cidadãos em geral. Para as sociedades ocidentais, este cenário tem implicações preocupantes. Primeiro, afeta o futuro dos jovens: uma educação matemática fraca limita as suas oportunidades numa sociedade cada vez mais tecnológica. Segundo, há um impacto económico: estudos mostram que o capital humano, medido por testes como o PISA, é essencial para o crescimento económico. Por fim, para os professores de Matemática, o declínio significa turmas mais difíceis, com menos alunos talentosos e, no futuro, menos investigadores na área.
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Frequentar a escola sem aprender
Se há um facto impressionante nos dados educativos dos últimos 50 anos é a forma acelerada como a escolarização se massificou. Ultrapassado o desafio do acesso, é necessário discutir a qualidade da educação.
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Quando se pode usar pormenores irrelevantes na aprendizagem?
Devem os professores usar elementos irrelevantes, mas que podem tornar os materiais a aprender mais interessantes? Muitos estudos indicam que estes «pormenores sedutores» tendem a ter efeitos negativos na aprendizagem, sobretudo em alunos com pior desempenho académico. No entanto, talvez haja circunstâncias nas quais a sua inclusão poderá beneficiar a aprendizagem. Este estudo recente vem mostrar que, quando a motivação extrínseca é baixa, incluir detalhes acessórios que tornam as matérias mais interessantes pode não prejudicar a aprendizagem, ou até levar a melhor aprendizagem. Serão necessários mais estudos, especialmente em sala de aula, para clarificar estes efeitos; para já, deve usar-se usar pormenores acessórios com cuidado.
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A chave para a motivação dos alunos — e de qualquer pessoa
Os alunos aprendem melhor quando se sentem motivados. E motivam-se mais quando aprendem. Conforme vários estudos modernos indicam, a melhor forma de os motivar é proporcionar-lhes momentos de êxito na aprendizagem.
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Replicar em larga escala projetos e políticas educativas: o grande desafio dos sistemas de ensino
A experimentação em pequena escala de diferentes políticas públicas educativas é essencial, mas nem sempre a sua aplicação em larga escala resulta. Porquê? Há investigação recente que lança nova luz sobre o problema.
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Serão os exercícios fonológicos e fonémicos relevantes na aprendizagem da leitura?
Em muitos países, incluindo Portugal, o treino fonológico/fonémico é cada vez mais comum em jardins-de-infância, pré-escolas e escolas. Todavia, a abordagem ou instrução da fonologia tem-se realizado de formas muito diversas e com resultados variados, originando algumas dúvidas na sua aplicação.
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Incluir atividades de escrita no ensino incentiva a aprendizagem
Incentivar os alunos a escrever com regularidade na sala de aula não é apenas uma forma de ajudar a aprender: ensinar a escrever faz com que os jovens comuniquem bem.
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Para que serve um bom diretor de escola?
Numa conferência em que participei no Porto, uma diretora de escola queixava-se, com razão, de se dar pouca atenção aos diretores. De facto, fala-se muito da importância que os professores têm na vida dos seus alunos, mas pensamos pouco nos outros profissionais sem os quais a escola não funcionaria tão bem. Um dos mais evidentes é, precisamente, o diretor de escola.
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Há desigualdade aos três anos de idade?
A desigualdade é um dos problemas mais difíceis de resolver no nosso sistema de ensino. De facto, os rendimentos dos nossos pais vão influenciar muito as circunstâncias em que crescemos, e os recursos e escolas a que temos acesso. A pobreza é assim um fator que influencia muito a capacidade de os alunos terem melhores resultados na escola, ou seja, de adquirirem mais conhecimentos, que lhes permitam lutar, em adultos, por uma vida melhor.
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Ensinar a escrever pode ajudar os alunos a falar bem
A promoção da oratória em Inglaterra aponta para a ligação entre a escrita e a linguagem oral
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