
Que efeito têm as salas de aula em plano aberto no desenvolvimento da leitura no ensino básico?
Um estudo longitudinal recém-publicado revela que as salas de aula em plano aberto atrasam o desenvolvimento da leitura em alunos dos 7 aos 10 anos.
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Alunos de professores exigentes aprendem mais
Um estudo recente indica que os alunos de professores exigentes obtêm maior sucesso a longo prazo. Este foi o resultado a que chegou uma equipa de investigadores de universidades americanas após comparar milhares de alunos e respetivos professores de Matemática ao longo de um período de dez anos.
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E se a perceção de capacidade do aluno fosse central na motivação e no rendimento escolares?
Tem-se associado a perceção de competência positiva a maior motivação e melhor rendimento escolar, mas a dinâmica destas relações não é consensual. Um estudo longitudinal recente sugere que a perceção de competência é de facto essencial, prevendo a motivação e o rendimento académicos nos anos seguintes.
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Como melhorar a resolução de problemas matemáticos avançados?
Conforme os problemas matemáticos se tornam mais complexos, que papel têm a fluência matemática e o funcionamento cognitivo executivo na capacidade dos alunos do 4.º ano de escolaridade para resolver esses problemas? Foi esta a pergunta-chave de um estudo longitudinal recente. Afinal, durante esse processo, além do conhecimento específico da disciplina, há outros processos que contribuem para o êxito do aluno. E, se há resultados que vão ao encontro dos de estudos anteriores, outros são inesperados.
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Pode o exercício físico trazer benefícios cognitivos?
A inatividade física entre crianças e jovens tem vindo a aumentar, contrariando as recomendações internacionais quanto à necessidade de atividade motora regular. Começou por se estudar a relação da atividade física com a saúde e o bem-estar, mas a investigação científica tem-se focado na procura dos benefícios cognitivos trazidos pelo exercício físico. Os dados ainda não são totalmente claros quanto ao tipo e à intensidade ideal de exercício, mas tudo aponta para que saber mexer o corpo também seja o melhor para pensar.
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Como combater os neuromitos em educação
Em educação, há informações que tomamos por verdadeiras porque as ouvimos repetidamente ou porque nos parecem de senso comum. E se a ciência desmentisse tais informações ou se não houvesse evidências científicas que as comprovassem? É importante desconstruir alguns destes mitos e valorizar a combinação das neurociências, psicologia e educação para melhorar a qualidade do ensino. É esta a ideia central do livro «Mente, Cérebro e Educação», da psicóloga Joana Rato, que aqui resumimos.
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Vídeos educativos: será que funcionam?
Na Internet abundam vídeos educativos, mas estes não parecem ser boas ferramentas pedagógicas. Uma investigação muito recente indica que, em matemática, os vídeos educativos facilitam apenas uma aprendizagem superficial. Combinar vídeos com estratégias que aumentam a aprendizagem (por exemplo, a prática de recuperação) pode aumentar o seu valor pedagógico.
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O êxito académico é também resultado de um bom sono
O papel do sono continua a ser subestimado, sobretudo no que se refere ao desempenho escolar. Dois estudos publicados no último mês não deixam margem para dúvidas: o sono também pode contribuir para o sucesso académico.
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Será que trabalhar a atitude mental dos alunos facilita a aprendizagem?
A mentalidade de crescimento, ou growth mindset, como se tornou popular, e não só em língua inglesa, é um conceito que se difundiu muito nos últimos 15 anos. Uma revisão da literatura científica publicada sobre este assunto corrobora a validade desta teoria psicológica. Mas revela, a mesmo tempo, um impacto muito reduzido nas intervenções inspiradas por esta ideia. A verdadeira mudança depende sempre do contexto e do carácter das escolas e dos professores. Neste artigo partilhamos algumas práticas que os professores podem e devem aplicar.
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E se a ansiedade sentida durante um exame não determinasse um mau resultado?
Sabia que um em cada três alunos sofre de ansiedade associada aos testes, também conhecida por ansiedade de realização escolar? Culpa-se muitas vezes a ansiedade pelos maus resultados de alunos com esta condição, mas a relação exata entre a ansiedade sentida nos exames e o sucesso académico ainda não é evidente. Um estudo recém-publicado explora a relação entre a ansiedade e o desempenho dos alunos, além do seu papel no estudo. Destaca-se uma conclusão: quanto maior for a ansiedade sentida durante o período de preparação, menor será o conhecimento adquirido e piores os resultados.
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Será a dita educação centrada no aluno melhor? Um novo estudo tem dúvidas
Uma nova investigação indica haver poucos dados objetivos que provem a eficácia da educação dita centrada no aluno. Esta pesquisa incluiu uma revisão sistemática da literatura especializada que relata os resultados da aplicação desta abordagem pedagógica em países de baixo e médio rendimento. A maioria dos estudos analisados descreve resultados positivos, variando de experiências de sala de aula e perceções a resultados académicos e psicoemocionais e relações humanas. Poucos estudos, porém, apresentam dados concretos para provar ou refutar o valor desta abordagem.
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O ensino explícito: do que se trata, porque funciona e em que circunstâncias?
O ensino explícito é muitas vezes mal compreendido, até mesmo depreciado. No entanto, não é uma forma tradicional de ensino. Trata-se de um ensino estruturado onde a atividade do professor - que é essencial - tem como objetivo encorajar, através de explicações claras, demonstrações e práticas orientadas, um compromisso ativo dos alunos e uma melhor compreensão do objeto da aprendizagem.
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