
Um ensino diferenciado diferente?
Que devem fazer os professores quando há alunos que não conseguem acompanhar a matéria, que não resolvem os exercícios, que aprendem num ritmo diferente? Há pretensas respostas que ainda agravam mais os problemas. O dito ensino individualizado, por exemplo, pode ser prejudicial. Mas há um modelo pedagógico de resposta à intervenção que é eficaz para a educação diferenciada.

Poderá ser uma ilusão o impacto positivo dos dispositivos móveis no aproveitamento dos alunos?
Em 2017, um artigo da investigadora Seyfullah Tingir e colegas parecia sugerir que os dispositivos digitais portáteis são bons instrumentos de ensino. Contudo, um estudo recente vem pôr em dúvida tais conclusões, alertando para os equívocos que podem nascer quando se analisam estudos que apresentam, logo à partida, problemas metodológicos sérios. Trata-se de uma saudável polémica científica que vale a pena acompanhar.
relacionados

Os efeitos do ensino a distância no rendimento dos alunos antes e durante a pandemia
A pandemia de covid-19 obrigou as escolas, desde março de 2020, a substituir o ensino presencial dos alunos pelo ensino a distância. Este momento inédito é, para os evangelistas das tecnologias, ideal para uma transformação completa do ensino comum, favorecendo o conceito de escola virtual e o desenvolvimento de competências do século XXI, a personalização crescente do percurso de aprendizagem do aluno e uma verdadeira diferenciação educativa.

Ensinar ou confundir os alunos? O que a investigação diz sobre a ideia de que «é preciso variar o método de ensino»
Está em debate uma proposta da comunidade francesa da Bélgica para que as escolhas pedagógicas tenham como base a abordagem por competências, a pedagogia da descoberta e a diferenciação pedagógica. Com base na investigação recente, Clermont Gauthier, Steve Bissonnette e Marie Bocquillon criticam essas propostas, mas lembram que a ação do professor deve manter uma orientação estável e variar as atividades de aprendizagem em função da matéria e dos alunos e não porque existe a ideia de que é preciso variar.