
Poderá ser uma ilusão o impacto positivo dos dispositivos móveis no aproveitamento dos alunos?
Em 2017, um artigo da investigadora Seyfullah Tingir e colegas parecia sugerir que os dispositivos digitais portáteis são bons instrumentos de ensino. Contudo, um estudo recente vem pôr em dúvida tais conclusões, alertando para os equívocos que podem nascer quando se analisam estudos que apresentam, logo à partida, problemas metodológicos sérios. Trata-se de uma saudável polémica científica que vale a pena acompanhar.
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A pandemia de covid-19 obrigou as escolas, desde março de 2020, a substituir o ensino presencial dos alunos pelo ensino a distância. Este momento inédito é, para os evangelistas das tecnologias, ideal para uma transformação completa do ensino comum, favorecendo o conceito de escola virtual e o desenvolvimento de competências do século XXI, a personalização crescente do percurso de aprendizagem do aluno e uma verdadeira diferenciação educativa.