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Os resultados dos alunos nos testes PISA são uma das bases para a discussão de políticas educativas. Que percursos escolares tiveram os alunos portugueses que participaram nas sete edições do PISA de 2000 a 2018?

Os estudos PISA são os estudos internacionais que mais impacto têm tido entre nós na discussão das políticas educativas.

As imagens seguintes procuram ilustrar o essencial dos percursos escolares dos alunos que responderam a cada uma das avaliações PISA, começando pela última das sete edições existentes - em 2018 -, e indo até à primeira, realizada em 2000.

Estas avaliações incidem sobre os alunos de 15 anos, qualquer que seja o seu ano de escolaridade e qualquer que seja a oferta educativa (científico-humanística, profissional, percursos alternativos, etc.) em que se encontram. No entanto, como se verifica nos gráficos de barras «Alunos no PISA», a maioria dos estudantes que potencialmente responderam ao questionário estava no 10.º ano de escolaridade, havendo um número significativo no 9.º ano e alguns em anos anteriores. Também aqui tem havido um progresso, devido à diminuição da retenção, estando os alunos cada vez mais concentrados no 10.º ano.

 

Nas ilustrações seguintes, evidenciam-se elementos marcantes dos percursos escolares dos alunos que fizeram cada uma das avaliações PISA: programas que seguiram, exames e provas que fizeram, reforço ou diminuição de horas em diversas disciplinas, intervenções específicas, e outras. 

Em cada um dos estudos, de 2000 a 2018, os percursos escolares evidenciados são os da classe modal dos alunos em causa, ou seja, o 10.º ano. Mas por análise dos percursos indicados é também possível deduzir o que se passou com os estudantes que estavam em anos anteriores de escolaridade quando responderam ao PISA, muito embora esses alunos não tenham o mesmo peso nos resultados, por razão do seu menor número, que os do 10.º ano.
 

 
 
 
 
 
 
 

AUTORES

Isabel Hormigo é licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É professora do quadro do Agrupamento de Escolas Dona Filipa de Lencastre, em Lisboa, onde tem desempenhados vários cargos de coordenação pedagógica e de direção de escola. Foi membro do Conselho Nacional de Educação. Coordenou a Revisão da Estrutura Curricular, a definição dos Indicadores de Eficiência Educativa e Gestão de Recursos, a elaboração dos Programas e Metas Curriculares entre 2011 e 2015, sendo adjunta do Ministro da Educação e Ciência do XIX Governo Constitucional.

Luísa Loura é diretora da Pordata e membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Doutorada em Estatística e Computação e licenciada em Matemática, Luísa Loura é docente e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi dirigente da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. Enquanto investigadora, publicou trabalhos nas áreas da teoria de extremos, dos processos estocásticos, da bioestatística e do ensino da estatística.

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