Os alunos não desenvolvem um gosto único pela leitura, podendo ser atraídos por textos ou suportes de leitura de natureza diversa, em momentos diferentes do seu percurso. Compreender as diferenças entre as motivações intrínsecas e extrínsecas de cada aluno é essencial, segundo um estudo da Universidade de Edimburgo.
Não há um gosto único pela leitura. Diferentes alunos, em momentos diferentes, podem ser atraídos pela leitura de textos de natureza distinta.
Num estudo recentemente publicado, um grupo de investigadores da Universidade de Edimburgo sublinhou as diferenças entre as motivações intrínsecas (e.g., desejo de entender um acontecimento relatado numa notícia) e extrínsecas (e.g., completar um trabalho escolar ou satisfazer os pais), mostrando que os textos que atraem os jovens podem ser de natureza muito diversa. Enquanto os livros de ficção atraem muitos jovens, na medida em que lhes permite dar asas à sua imaginação e seguir uma história, as revistas permitem-lhes seguir os seus heróis e manter conversas na escola.
Os suportes de leitura são, também, diversos. Muitos jovens declaram preferir a internet, os e-books, ou outros meios digitais; enquanto outros gostam de transportar consigo revistas ou livros.
Os autores do estudo sugerem pois que, em vez de tentar encaminhar os alunos apenas para um determinado tipo e um determinado suporte de textos, se deve perceber que as motivações são de ordem diversa e se deve procurar entendê-las, utilizá-las e orientá-las.
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