O Papa Francisco faleceu hoje, após 12 anos de pontificado. No dia da sua morte, recordamos parte do legado do promotor do Pacto Educativo Global, que se referiu aos professores como «artesãos das gerações futuras».
No dia em que o mundo recebe a triste notícia do seu falecimento, recordamos três ideias do Papa Francisco sobre educação – uma área não tão reconhecida do seu pontificado, que em muito se coaduna com a visão e missão da Iniciativa Educação.
Educação de qualidade, um desafio mundial
Durante o seu pontificado, o Papa Francisco identificou de forma explícita a existência de uma crise global de aprendizagem, elegendo a «educação integral e de qualidade» como um desafio à escala mundial.
Em 2019, o Sumo Pontífice convidou a que todos os agentes da sociedade refletissem sobre a necessidade de se «reavivar o compromisso com as novas gerações» e de se «unir esforços numa ampla aliança educativa». Fê-lo no âmbito da promoção do Pacto Educativo Global.
A importância da família
O Papa Francisco foi também um defensor do envolvimento das famílias na educação. Nas suas próprias palavras, este envolvimento seria «uma das maneiras fundamentais de melhorar a qualidade da educação».
Complementando o que sabemos hoje sobre a importância do envolvimento parental, o Papa referiu-se às famílias e às comunidades locais como uma peça chave da educação integral e universal de todas as crianças e jovens.
Investir na formação de professores
Ainda no âmbito do Pacto Educativo Global, o Papa Francisco elevou os professores ao estatuto de «artesãos das gerações futuras», destacando o papel central que devem assumir no processo educativo. E foi mais longe, afirmando que é da maior importância «investir na [sua] formação», de acordo com «os mais elevados padrões de qualidade».