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As aulas acabam esta semana e seguem-se os exames nacionais. Provas que este ano, devido à pandemia, foram reduzidas às necessárias para concorrer ao ensino superior. Este contexto favorece a reflexão sobre se este modelo de acesso é o mais justo. José Ferreira Gomes, especialista em ensino superior, reflete sobre os exames nacionais, o seu peso e alternativas, recorrendo aos mais recentes dados.

COM:

José Ferreira Gomes é licenciado em Engenharia Químico-Industrial pela Universidade do Porto (1970), Mestre em Matemática (M.SC) e Doutor em Química Teórica (D.Phil) pela Universidade de Oxford, Reino Unido (1976). Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto de 1968 a 2013, catedrático desde 1985. Presidente do Departamento de Química e do Conselho Científico da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Presidente do Conselho Científico de Ciências Exatas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Presidente do Grupo de Santander (grupo de universidades) e Presidente da Sociedade Portuguesa de Química. Vice-reitor da Universidade do Porto (1998-2006), deputado à Assembleia da República (2009-11), Secretário de Estado do Ensino Superior do XIX Governo (2013-2015) e Secretário de Estado do Ensino Superior e da Ciência do XX Governo (2015). Presidente do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior (2017-). Coordenador do Projeto Casa das Ciências (2008-).

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

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