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Episódio dedicado à análise do recente relatório da OCDE Education at a Glance 2020. Luisa Loura diretora da PORDATA, comenta os principais resultados e, em diálogo com Nuno Crato, compara a evolução do nosso país com outros da União Europeia na área do Ensino e Educação.

COM:

Luísa Loura é diretora da Pordata e membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Doutorada em Estatística e Computação e licenciada em Matemática, é também docente e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi dirigente da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. Enquanto investigadora, publicou trabalhos nas áreas da teoria de extremos, dos processos estocásticos, da bioestatística e do ensino da estatística.

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

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