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O Dia Nacional da Cultura Científica celebra-se a 24 de novembro, em homenagem a Rómulo de Carvalho, nascido neste dia, em 1906. O «Educar tem Ciência» desta semana celebra esta data e relembra a importância do ensino da ciência, recorrendo às ideias e à pedagogia de Rómulo de Carvalho. Um episódio especial com Marta Lourenço, Diretora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e Nuno Crato, ele próprio ex-aluno de Rómulo de Carvalho, no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.

COM:

Marta Lourenço é diretora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência/Museus da Universidade de Lisboa, do qual faz parte desde 2006, como investigadora auxiliar. Possui formação de base em Física (Universidade de Lisboa), Mestrado em Museologia (Universidade Nova de Lisboa) e Doutoramento em Museologia e História da Técnica (Conservatoire National des Arts et Métiers, Paris).

Tem extensa obra publicada sobre património cultural das universidades, património científico e história dos museus, bem como coleções científicas, que são igualmente os seus domínios preferenciais de orientação de alunos e de projetos de investigação nacionais e internacionais.

Coordenou o levantamento do património cultural da Universidade de Lisboa em 2010-2011 e em 2015-2016, ambos publicados. É coordenadora nacional do PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections), integrado no roteiro português de infraestruturas estratégicas de investigação.

Recebeu a Medalha Vital Brazil (Fundação Vital Brazil, 2014) e a Medalha George Sarton (Universidade de Ghent, 2015), em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na promoção do património científico, particularmente das universidades. 

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

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