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Projetos podem ser uma boa ferramenta de ensino quando os alunos já têm conhecimentos suficientes para os desenvolver e quando os objetivos de aprendizagem são claros e são acompanhados. No novo episódio do «Educar tem Ciência», a psicóloga Joana Rato e o presidente da Iniciativa Educação, Nuno Crato, discutem as vantagens e desvantagens deste tipo de ensino.

Neste episódio, poderá saber mais sobre:

  • O que é o ensino por projetos;
  • Vantagens e desvantagens deste tipo de ensino;
  • Como e quando aplicar.

COM:

Joana Rato é psicóloga da Educação desde 2003 e doutorada em Ciências da Saúde (na especialidade de Neuropsicologia) pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa (UCP) desde 2014. Actualmente trabalha no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS) da UCP e desenvolve o projecto Mente, Cérebro e Educação com a colaboração de professores de várias escolas. Em 2013, através do Alumni Award da James S. McDonnell Foundation, participou na 3rd Latin-American School for Educational, Cognitive and Neural Sciences e, em 2015, recebeu o Prémio de Mérito da Fundação D. Pedro IV. Os seus interesses de investigação passam pela Neuropsicologia aplicada à Educação com destaque para a avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes. É co-autora do livro “Quando o cérebro do seu filho vai à escola”.

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

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