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No debate sobre a educação, muitas vezes ouvimos a frase «é preciso dar mais autonomia às escolas». Mas, o que é que isso significa? Será que escolas com maior autonomia curricular, pedagógica e financeira são escolas onde os estudantes podem ter melhores resultados? Como está Portugal em relação a outros países da OCDE, nesta matéria? Estas e outras questões são respondidas no novo episódio do «Educar tem Ciência».

Neste episódio, poderá saber mais sobre:

  • Os vários tipos de autonomia;
  • A importância de desenvolver a autonomia no contexto português;
  • O que deve estar na base da transferência de autonomia para as escolas;
  • A importância de medir resultados.

COM:

Nuno Crato é professor desde 1980. Lecionou no Ensino Secundário e no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, onde atualmente é catedrático de Matemática e Estatística.

Foi professor e investigador nos Estados Unidos da América, onde trabalhou mais de uma década, e no Centro de Investigação Comunitário JRC, em Itália. Foi ministro da Educação e Ciência entre 2011 e 2015. Durante o seu mandato, a escolaridade obrigatória foi prolongada até ao 12.º ano, o Inglês foi introduzido como disciplina obrigatória do 3.º ao 9.º ano, e o abandono escolar reduziu para metade. Em 2015 Portugal obteve os seus melhores resultados internacionais de sempre, tendo ultrapassado países habitualmente muito bem colocados (como a Finlândia) no TIMSS em Matemática do 4º ano. Tem pugnado por um ensino exigente e rigoroso como forma de fornecer oportunidades de sucesso a todos.  

Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), instituição onde é membro do Nova Center for the Economics of Education e onde obteve a sua licenciatura e MPhil em Economia. A sua investigação foca-se em tópicos de Economia da Educação e Capital Humano, tais como: medidas de valor acrescentado de professores, diferenciais entre notas internas e externas, externalidades de capital humano no mercado de trabalho ou as razões por detrás da progressão nos testes PISA. O seu trabalho usa bases de microdados compreensivas tanto do mercado de trabalho como do sistema de ensino português. Esteve igualmente envolvido na avaliação de impacto de diferentes projetos educacionais desenvolvidos em Portugal. Foi aluno visitante no departamento de economia da University College of London (UCL) e no departamento de estudos do Banco de Portugal. É assistente convidado na Nova SBE de diversas cadeiras de licenciatura e mestrado. 

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